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Governos administrados por IA: eficiência ou risco?

  • Foto do escritor: Rochele de Matos
    Rochele de Matos
  • 8 de set.
  • 1 min de leitura

Recentemente, a Albânia chamou atenção ao cogitar algo ousado: substituir ministros por Inteligência Artificial para combater a corrupção. A ideia é que a IA poderia administrar um ministério inteiro, sem nepotismo, sem salários e trabalhando 24 horas por dia.

À primeira vista, parece tentador. Um sistema imparcial, que não se corrompe e que toma decisões baseadas em dados. Para países que enfrentam problemas históricos de gestão, pode ser um caminho para mais transparência e eficiência.

Mas é preciso cautela. Governar vai além de processar números. Há decisões que exigem empatia, julgamento humano e responsabilidade política — algo que a tecnologia ainda não consegue substituir. Além disso, surgem dilemas: quem responderia por erros? Como garantir que os algoritmos não reproduzam vieses presentes nos dados?

Na minha visão, a IA pode e deve ser uma aliada poderosa na gestão pública, mas não o substituto do ser humano. O equilíbrio está em usar a tecnologia como suporte para decisões mais rápidas e eficientes, sem abrir mão do olhar crítico e da sensibilidade que só nós temos.

O futuro da governança pode, sim, ser mais inteligente. Mas precisa, antes de tudo, continuar sendo humano.

E você, o que pensa sobre o tema?

 
 
 

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