Por que a IA ainda “alucina”?
- Rochele de Matos

- 6 de nov.
- 2 min de leitura
Nos últimos meses, a OpenAI revelou um estudo chamado Why Language Models Hallucinate (setembro/2025), explicando um problema que muita gente já percebeu na prática: o ChatGPT e outros modelos de inteligência artificial ainda “alucinam”.
Mas afinal, o que isso significa?
“Alucinações” são respostas falsas, mas muito convincentes, que a IA entrega com toda a confiança do mundo. Na prática, ela parece segura, mas pode estar errada.
A raiz do problema
Durante o processo de treinamento e avaliação, os modelos de IA recebem recompensas quando acertam. Até aí, tudo bem. O problema é que eles não são incentivados a admitir quando não sabem algo.
É como em uma prova de múltipla escolha:
Se você chuta e acerta → ganha pontos.
Se você diz “não sei” → tira zero.
Resultado? A IA aprende que é melhor arriscar do que ser honesta sobre suas incertezas.
A proposta da OpenAI
A solução sugerida é simples, mas poderosa:
Punir mais os erros confiantes do que a incerteza.
Valorizar quando a IA diz “não sei”, em vez de inventar uma resposta.
Isso não vai eliminar totalmente os erros, mas pode tornar os sistemas mais confiáveis e transparentes.
O impacto para todos nós
Essa mudança de mentalidade é importante porque:
Dá mais segurança para empresas que já usam IA em decisões importantes.
Ajuda profissionais a confiar mais no que leem.
Traz uma visão mais realista: não precisamos de uma IA perfeita, mas de uma IA que admita limites.
E você, o que prefere?
Uma IA que arrisca e pode errar com confiança, ou uma IA que diz “não sei” com humildade?
Eu prefiro sempre a humildade do não sei, ao erro do excesso de confiança.




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