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Todos esperam uma postura profissional de você... menos na hora de fazer o orçamento...

  • Foto do escritor: Rochele de Matos
    Rochele de Matos
  • 11 de fev. de 2024
  • 4 min de leitura

Você deseja ser valorizado no mundo empresarial? Sim, você precisa estabelecer os limites.


O ano era 2022, quando uma conhecida me procurou pedindo ajuda. O pedido em questão era para a empresa dela, que passava por algumas dificuldades nas vendas, que não tinha uma estratégia bem definida no marketing e ainda havia problemas com a gestão das equipes.


Agendamos um horário para o bate papo, em um café aconchegante, e nossa conversa durou 3 horas. Uma tarde inteira, praticamente, ouvindo, analisando e orientando. Eu, feliz em estar ajudando, fiquei radiante quando ela saiu do nosso encontro mais leve e com um direcionamento prático para poder fazer mudanças no seu negócio. 


Os dias passaram e não recebi um telefonema ou mensagem via whatsapp. Acompanhando as mídias sociais dela e da empresa, percebi que todas as ideias e orientações foram colocadas em prática e os resultados já estavam aparecendo. 


Mas até então, nem um sinal de vida, um agradecimento, um “muito obrigada”. Você pode estar pensando que eu fui a culpada por isso, e realmente fui. 

Ao pensar que nossa relação de amizade fosse prevalecer e eu receberia, pelo menos, uma mensagem de agradecimento, eu acreditei que as trocas poderiam acontecer de maneira intrínseca e que estariam nas entrelinhas do nosso “contrato” social de amizade e parceria, um agradecimento e, quem sabe, uma indicação. Mas nada disso aconteceu e veio a frustração. Sim, a frustração, pois nada na minha vida veio com facilidade. 


Cada coisa que conquistei foi com muito suor e muito trabalho para isso e talvez, por esse motivo, valorizo tanto o trabalho dos outros. Foram 5 anos de graduação, mais de 350k investidos em especializações, pós, cursos, treinamentos. São mais de 15 anos de experiência que contribuem de maneira assertiva através de análises para melhorar e potencializar o que pessoas não conseguem enxergar. 


Passado esse sentimento, comecei a refletir o quão valioso é meu tempo. Até então, eu sempre relevava esse tipo de situação, seja de amigos, conhecidos, até mesmo de clientes, que muitas vezes ajudei com serviços extras sem cobrança, mas que acharam ruim quando comecei a cobrar pelo excedente a partir do momento que me posicionei. 


Posicionar sua carreira é doloroso. Talvez não pra você, pois para quem está à frente do negócio é libertador. Mas é doloroso para quem se aproveita da sua boa vontade, do seu tempo extra e de estar sempre “ajudando” sem uma razão palpável.

Entenda: se você não se valorizar, não há quem vá fazer isso por você!


Por isso, tomei atitudes que se revelaram muito eficazes. Muitas pessoas não gostaram, mas essas pessoas eram exatamente as que eu queria que partissem e assim foi, naturalmente se afastaram quando perceberam que nem eu, nem minha empresa, ficaria ofertando serviços de graça.


O que eu fiz?

Reservei meus descontos e ajudas para quem realmente valoriza meu trabalho. Para clientes e parceiros que indicam meu negócio. A generosidade precisa vir de ambos os lados. 


Defini um custo mínimo para o meu tempo. Desse custo não abro mão. Assim deixei de prestar qualquer serviço de graça e ainda ganhei clientes que valorizam cada aspecto do meu trabalho. 


Mudei meu comportamento diante dos pedidos extras e passei a realizar as cobranças mínimas necessárias. Com o tempo, percebi que quem menos pagava, ocupava mais meu tempo, assim, com os cortes realizados, percebi o quanto perdi de tempo e dinheiro nos últimos anos.


Entendi que se não for para receber algo em troca do meu trabalho, prefiro estar com minha família, na praia, passeando e vivendo a vida. Se não for para receber o valor mínimo, que eu possa ocupar o meu tempo de maneira prazerosa e que me traga felicidade.


Defini quanto e onde faço trabalhos “pro bono”. Com tudo isso em mente, defini exatamente o perfil de público que pode receber um trabalho pro bono, de que maneira isso acontece, quando e por quanto tempo. Com os critérios organizados, a cada ano seleciono empreendedores que realmente precisam de ajuda, com horas definidas, para poder orientar. Afinal, nós podemos ser um motor de mudança nesse mundo, mas entendi que precisamos ser para quem realmente precisa e valoriza.


O que mudou?

Muitas coisas mudaram na minha carreira, principalmente o perfil e o respeito dos clientes! Além disso, estar com a mente tranquila de estar prestando um trabalho de excelência, por um preço justo, me faz querer estar sempre à frente das tendências, buscando especializações e encontrando soluções cada vez mais assertivas. 

É nesse ritmo que desejo manter minha carreira e acredito que todos os profissionais MERECEM reconhecimento. 

E você, como se posiciona diante de pessoas que não te valorizam?


Quem sou? 

Sou Rochele de Matos, uma cientista social que descobriu a paixão pelo marketing ainda na graduação, lá em 2007, e que hoje é CMO na Le Magu Agência de Marketing, Conselheira Empresarial, Consultora Empresarial, Pós graduada em Digital Manager e Metaverso pela IBMEC, que faz cursos e atualizações anualmente, ama um bom filme, estar em família e dar boas risadas. 


Se você busca uma conselheira ou consultora empresarial que valoriza cada aspecto do seu negócio, conecte-se comigo. Minha expertise de mais de 15 anos com negócios próprios e de terceiros me fornece inteligência e visão estratégica para ajudar seu negócio de maneira personalizada e estruturada. 


Conheça meu site: www.rocheledematos.com.br



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